Tambores e Cura

O tambor enquanto suporte de cura pessoal, coletiva, espiritual, física, mental, social.

O toque do tambor e o seu ensino estão intimamente ligados à cura. Cura entendida enquanto processo de negociação entre corpo e mente, e entre o individual e o coletivo. No âmbito da motricidade, da neurociência, para restabelecer a saúde, o equilíbrio, o bem-estar. Para ressignificar um processo de perda, uma experiência desagradável ou atenuar um trauma pessoal, uma falta, um excesso. Também enquanto processo de sanação social num âmbito universal: da sua potência coletiva para combater a exclusão, o preconceito, a discriminação. 

Tocar o tambor para reparar um desequilíbrio, encontrar um remédio, produzir um antídoto, lembrar-se de uma solução, desenvolver um solvente ou construir coletivamente uma nova perspectiva. Quem diz são especialistas de todo o mundo: professoras, pesquisadoras, psicólogas, pedagogas, musicistas, médicas, pessoas que se aprofundaram nas funções terapêuticas deste instrumento musical. Há diversos estudos que comprovam e experiências que confirmam: o tambor é um recurso auxiliar no processo de recuperação, combate e tratamento de doenças. Para quem o toca e para quem o escuta. Do ponto de vista terapêutico, podemos ver o tambor como um guarda-chuva  para a humanidade, um sinônimo de proteção.

Nesta seção reunimos trabalhos que têm como ponto chave o aspecto curativo dos tambores sob óticas diversas. Trata-se de uma seção colaborativa em constante atualização. 

*Gostaria de colaborar com a seção ‘Tambores e Cura’? Sua sugestão é muito bem vinda: contato@maltatamboreras.com